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19 de Abril de 2024

Tucano é confirmado como relator do impeachment de Dilma

Antonio Anastasia deve entregar relatório até 4 de maio; votação que deve afastar Dilma pode ocorrer em 11 de maio

há 8 anos

Tucano confirmado como relator do impeachment de Dilma

A comissão especial que vai analisar a admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado elegeu nesta terça-feira 26 o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) para o cargo de relator. O tucano, que teve seu nome aprovado por 16 votos contra 5, deverá apresentar seu relatório no dia 4 de maio.

A previsão é que o parecer seja votado pela comissão no dia 6 e pelo plenário no dia 11 de maio, quando precisará de maioria simples (metade dos votos mais um) para ser aprovado. Se o plenário admitir a continuidade do processo, a presidenta Dilma será afastada por até 180 dias, e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumirá o governo interinamente.

Anastasia foi indicado pelo bloco parlamentar PSDB-DEM-PV, mas seu nome foi rejeitado por senadores do PT e da base governista, que afirmaram que o tucano não teria a isenção necessária para conduzir o processo.

De acordo com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a indicação do tucano foi uma “provocação”. O petista lembrou que a sessão em que a Câmara dos Deputados autorizou o seguimento do processo de impeachment foi um “festival de horrores” e afirmou que o Senado não poderia cometer os mesmos erros. “A partir de agora nos somos juízes”, disse Farias.

Ao assumir a relatoria do processo, Anastasia disse que Deus lhe deu serenidade para conduzir os trabalhos. “Queria agradecer a confiança dos meus pares e queria fazer referência a uma frase do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que uma vez disse que Deus o poupou do sentimento do medo. Eu quero parafraseá-lo e dizer: Deus me concedeu o dom da serenidade", afirmou.

A presidência da comissão ficou para o senador Raimundo Lira (PMDB-PB).

Fonte: C. C

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11 Comentários

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Mais uma farsa mesma coisa de um processo distribuído ao Excelentíssimo Ministro Gilmar Mendes é condenação o Relatório ja esta pronto.Aécio como não ganho a eleição se vinga da população de 54 milhões que elegeram Dilma.Este ano não vou votar e na próxima eleição também. Pois se é pra colocar que Rede Globo, Estadão, Veja e Isto é quer eles que elejam não precisa do meu voto. vou pagar 3 reais de agora em diante. Democracia não existe . existe Midiacracia, Elitecracia,voto popular não vale nada. continuar lendo

Em 1992 Almir Lando (PMDB-RO), posteriormente Ministro da Previdência Social do Brasil (2004-2005) no governo Lula, portanto seu amigo de longas datas, foi o senador relator do processo de impeachment do então presidente Fernando Collor.

O mesmo Lando, em 2005, foi o presidente da CPMI do Mensalão (olha que coincidência), que não prosperou.

Traduzindo: quando um aliado do PT assume uma relatoria para derrubar um presidente cujo processo de impeachment tem como autor o PT, não há de se questionar idoneidade, nem muito menos quando preside a CPMI de um escândalo de corrupção petista.

Mas quando o processo é contrário ao PT e o senador relator é adversário do PT aí acusam.

Tadinhos, tomando do próprio veneno. continuar lendo

Estou abismada com a notícia que o governo está conseguindo votos e há dificuldade para o Impeachment. Pode ser apenas uma notícia para criar expectativa de problemas. Só sei que se não tiver o Impeachment a vida não vai ficar boa. Vai ter guerra civil. Temos certeza. AS FORÇAS ARMADAS QUE FIQUEM D3 PLANTÃO. continuar lendo

Um cidadão leigo e sua mera opinião:

A VOTAÇÃO QUE PODERIA AFASTAR DILMA PODE NÃO OCORRER NUNCA OU EM 11/05.

Este, a meu ver, seria o título decente da postagem abaixo.

Todos desejosos de que se instaure um golpe no País dão como favas contadas que o STF não terá a oportunidade, "mais do que devida", de julgar sobre a inconstitucionalidade da base do pedido de impeachment.

Se prosperar esta premissa, a meu ver, vexaminosa e insana, que pretende destituir o STF do seu papel de defensor Mor da Constituição Federal, até usurpando-lhe uma de suas principais finalidades, a de evitar que eventuais maiorias tomem o poder da Nação sem nenhum respaldo constitucional, é por que terá se gravado de vez no cabeçalho de nosso País a legenda:

"Somos, de fato, uma republiqueta de bananas"

De se registrar, com ênfase, que se legal e tempestivamente provocado o STF prostrar-se omisso em se pronunciar de forma conclusiva sobre a (in) constitucionalidade da base do pedido de impeachment, antes que seja oportunizado o momento do afastamento da Dilma da presidência, estar-se-á consagrando o fim da era do estado de direito democrático no Brasil.

Daí em diante, poderá até o Temer, se este vier a assumir eventualmente a presidência, cometer 100 crimes de responsabilidade em 30 dias e o STF terá de se manter impassível diante de uma Câmara que resolva não admitir nenhum pedido de impeachment contra ele.

Ou, aprovada a admissibilidade na Câmara, independente do quanto ali tenha se desrespeitado por completo o devido processo legal, continuará o STF auto-amordaçado, para barrar uma nefasta decisão política de absolver descaradamente o Temer de seus crimes.

Em última análise, prosperando a premissa de que o STF deva quedar-se inerte e permitir que o atual julgamento da Dilma transcorra, exclusivamente, na esfera política, passarei a indagar-me diariamente o porquê, de fato e de direito, em sua maior abrangência, da existência deste Tribunal.

A banalização da pouca vergonha na cara já se consolidou no Congresso Nacional desde 17/04, daí não me causar maior espanto tamanha podridão dos tucanos. continuar lendo